segunda-feira, 12 de abril de 2010


Estávamos procurnado um apartamento numa zona afastada; num ponto da periferia da cidade. Encontramos então este prédio, um misto de casa Milà com os simulacros de castelos do litoral de São Paulo. O síndico do lugar nos mostrava os apostento, e dizia que outrora havia uma pensão ali. Os cômodos eram impregnados do cheiro adocicado de maçãs apodrecidas. Entramos então num enorme cômodo onde haviam ainda alguns pensionistas. Eram crianças que pareciam ser oriundas de um tempo remoto, pois não possuiam todas as características estranhas, de pequenos gênios mimados que as crianças costumam ter hoje em dia. Eram pequenos adultos. De repente elas começaram a escalar o prédio, as janelas. Andavam no parapeito e então desciam chaminés, canos de calhas. Todas elas então se acomodaram em fila na entrada do prédio e começaram a simular um trem. Muitas delas conservavam os braços abertos, como se fossem fazer a grande serpente alçar vôo.

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