quarta-feira, 28 de abril de 2010

um dia, ao mostrar um retrato que fiz dela, minha avó me disse "estou horrível!". Olhei para a imagem que apresentava nada menos do que uma das máscaras de Kazuo Ohno e pensei "sim, para ela esta vulnerabilidade deve ser horrível; de alguém poder ver tais frações que são habilmente ocultas e que aparecem entre dissimulações". A partir deste comentário, percebi que aquela imagem não dizia apenas "ela é assim", dizia também "ela é assim também".

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